25 anos sem Renato

"Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha
...
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do iní­cio ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi"
- INDIOS, 1986


"Quero me encontrar, mas não sei onde estou
Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui"
- MENINOS E MENINAS, 1989


"Sou um animal sentimental
Me apego fácil mente a quem desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que eu não quero
E cê vai logo ver o que acontece
Acho que entendo você quis me dizer
Mas existem outras coisas
Consegui meu equilí­brio cortejando a insanidade
Tudo está perdido mas existem possibilidades
Tí­nhamos a ideia, você mudou os planos
Tí­nhamos um plano, você mudou de ideia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia
Antes eu sonhava, agora já não durmo"
- SERENÍSSIMA, 1991


"Non siamo angeli in volo venuti dal cielo
Ma gente comune che ama davvero
Gente che vuole un mondo più vero
la gente che incontri per strada in città"
- GENTE, 1995

O poeta Renato e a Legião fizeram a trilha sonora da minha adolescência. Quando nos mudamos pra Brasília, em 2009, e trabalhava mais perto do Plano Piloto, sempre pensava nele quando andava de carro pelo Eixão.

Falando em Eixão tem essa também, viciante, que descobri só depois que vim pra Brasília:

"Nossa Senhora do Cerrado
Protetora dos pedestres
Que atravessam o eixão
Às seis horas da tarde
Fazei com que eu chegue são e salvo
Na casa de Noélia"
TRAVESSIA DO EIXÃO, 1997

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